terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Le Napoleon, um restarante com cara de caseiro mas bem gourmet

Sabor&ando por aí voltou com todo gás. Acho que o tempo que ficamos sem viajar por causa da gravidez e do pós parto nos deixou sedentos e agora estamos tirando o atraso. Hehe

O destino dessa vez foi Jurere, em Santa Catarina. Já viemos há dois anos, mas não aproveitamos tanto como dessa vez porque o tempo não estava tão bom. E olha que agora estamos com dois bebês.

Um dia antes de colocarmos o pé na estrada de novo, eu estava andando próximo a nossa pousada, para fazer o meu filho mais novo dormir. Aí comecei a olhar os restaurantes - como sempre. Mas muitos estavam fechados por ser domingo, o que foi frustrante já que estamos em uma cidade de  praia... mas tudo bem. Depois de uma boa caminhada, achei um lugar bem charmosinho que estava aberto, porém vazio. Mas ele me chamou a atenção por ser uma delicatessem.


Como eu estava com carrinho de bebê e para entrar no restaurante era preciso subir uma escada, eu desisti, mas olhei o cardápio que estava exposto do lado de fora. Quando eu estava indo embora, um senhor saiu la de dentro e me abordou, perguntando se eu precisava de ajuda. Eu disse que estava procurando um lugar para apenas pedir a comida, já que meu marido estava na pousada com a nossa outra filha. Ele disse que poderia preparar qualquer prato para viagem, caso eu desejasse. Me conquistou. 

Quando olhei o cardápio, os pratos pareciam diferenciados e bem elaborados. Comecei a me animar. O senhor, que eu acredito que era o dono, me sugeriu um polvo e um camarão. Acertou em cheio, adoramos os dois. Em 25 minutos eu voltei no restaurante para buscar meus pratos...

Enfim, vamos ao que interessa... Pedi um polvo grelhado com batata baroa e um camarão com calda de goiabada e risosto cítrico. IMPOSSÍVEL dizer qual estava mais gostoso. A combinação de sabores era perfeita, Tudo se completava. Não tinha um tempero que brigava com o outro. Os pratos tinham uma harmonia incrível e surpreendente.

Nos esbaldamos de tanto comer. Foi realmente de lamber os dedos e pedir bis. Ficamos impressionados. Dava para sentir o carinho, o amor e a exigência com que preparam os pratos. Não tirei foto por dois motivos: primeiro, porque não deu tempo e, segundo, porque a apresentação em "quentinha" não é nada agradável e não queremos deixar uma má impressão de uma comida tão espetacular. Somos da opinião que também se come com os olhos.

O restaurante vai virar parada obrigatória nas próximas viagens a Jurere. Podem ir de olhos fechados.

Fica a dica: http://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g303576-d3753283-Reviews-Le_Napoleon-Florianopolis_State_of_Santa_Catarina.html

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mendoza, o paraíso dos vinhos

Depois de tanto falar de comida, vamos ao que interessa... afinal, que vai a Mendoza está mais preocupado em degustar deliciosos vinhos do que comer, não é mesmo?
 

Passamos três dias nessa encantadora cidade e dividimos o nosso tempo para conhecer duas vinícolas por dia, uma pela manhã e outra à tarde. Vale lembrar que Mendoza concentra mais de 60% dos vinhedos do país e mais de 30% das vinhas são de Malbec. O restante é de carbenet sauvignon, chardonnay, syrah, entre outros.
No nosso primeiro dia, contratamos um motorista, que nos levou para a famosa Bodega Trapiche, em Maipu. A vinícola é muito grande e com uma bela história. Fundada em 1912, é uma vinícola com números expressivos, são mais de 12 mil barricas, exporta para 83 países e está preparada para 10 milhões de litros de vinho.
Como apaixonados por vinhos, degustamos os principais e podemos dizer, sem a menor sombra de dúvidas, que o Sem Rótulo, nome do vinho, foi o que mais apreciamos... trouxemos algumas garrafas.  Mas ainda degustamos um Sauvignon Blanc - 2013, um Cabernet Franc – 2012 e um Santa Julia Reserva.
Ainda na região de Maipu, visitamos, à tarde, a Bodega Família Zuccardi. Fundada em 1963, por Alberto Zuccardi, tem como principal característica o cultivo orgânico. Mais de 30% dos vinhedos dessa bodega são certificados como orgânicos
A visita é deliciosa, mas depois de já ter conhecido todo o processo de como se faz o vinho na vinícola anterior, já queríamos passar para a degustação. Hehe. Nessa bodega, optamos por uma degustação diferenciada, um pouco mais cara, mas que vale muito a pena. Saímos do grupo e fomos para uma sala especial para provarmos os vinhos mais selecionados. Realmente fez toda diferença. Experimentamos vinhos fantásticos. A cada gole, tivemos a certeza que valeu a pena pagar um pouco mais. Recomendamos muito essa degustação. E os vihos foram: o Alma 4, o Aluvional – 2010, o Zeta – 2010 e o Tempranillo - 2011. O preferido foi o Aluvional, claro, considerado o top da vinícola, coincidência ou não...  
No nosso segundo dia de Mendoza, fomos para as vinícolas de Lujan de Cuyo. A primeira que visitamos foi a Achaval Ferrer. Fundada em 1998, ela ocupa um lugar de destaque na lista dos 20 melhores Malbecs da Argentina. Porém, esperávamos bem mais dos vinhos, até mesmo por causa da história e dos valores. Saímos frustrados. Nenhum dos vinhos que degustamos chamou a nossa atenção. E podemos dizer que não foram poucos. São eles: Temporis – 2008, Quimera – 2011, Finca Bella Vista – 2012, Finca Altamira – 2011, Finca Mirador – 2011, e, por último, um de sobremesa, Dolce – 2012.
Como estávamos frustrados com a Achaval Ferrer, colocamos toda a nossa expectativa na próxima vinícola... fomos então para Viña Cobos... BINGOOO!!! Perfeita. Deliciosa. Linda. Espetacular. Foi a melhor degustação que fizemos nessa viagem.
Bastante conhecida no “mundo dos vinhos”, os vinhos são simplesmente espetaculares e a vinícola já foi classificada, em 2010, como a melhor da Argentina. A degustação era particular e acompanhada de alguns petiscos, o que fez toda diferença. Agora vai ser difícil dizer qual o vinho mais saboroso. Realmente gostamos de todos. Mas degustamos um Zingaretti Vineyard – 2012, um Rebon Vineyard – 2012, um Touza Vineyard- 2012 e um Marchiori Vineyard 2012. Estávamos maravilhados com o lugar e com os deliciosos vinhos que tínhamos acabado de degustar. Recomendamos  de olhos fechados. E, escrevendo esse post, deu até vontade de abrir uma garrafa rsrs.

No nosso último dia de Mendoza, decidimos não visitar mais as vinícolas... mas não podíamos deixar de conhecer a famosa Chandon para fechar a nossa viagem em alto estilo e regada a muito espumante. A empresa Moët & Chandon surgiu na França em 1743 e já possui unidades de produção na Argentina, no Brasil, nos Estados Unidos e na Austrália.












A bodega é bem sofisticada e luxuosa. Na degustação, experimentamos três espumantes, sendo um deles o meu preferido, Chandon Dèlice, que é mais utilizado para fazer dinks, mas confesso que o prefiro puro mesmo e bem geladinho. Não tem como sair de lá sem fazer umas comprinhas. Além dos espumantes, eles também vendem as lindas taças personalizadas. O problema é só trazer as taças para o Brasil. A embalagem não é nada segura. Mas conseguimos chegar em casa com todas inteiras... ufaaa.
Bem, Mendoza possui mais de 1000 vinícolas e fica difícil dizer quais as melhores, mas vale a pena visitar as mais famosas e, claro, a Chandon.
Ah, uma dica muito importante: não comprar os vinhos nas vinícolas porque são muito mais caros do que nas enotecas da cidade. A diferença de preço é brutal.

Cantina italiana em Mendoza tem nome: Francesco

Na nossa última noite em Mendoza, decidimos não jantar e procurar por um lugar gostoso para apenas tomar um vinho para nos despedir da nossa viagem enogastronômica. Nessa caminhada, nos deparamos com uma casa super agradável e com um jardim muito bonito. Decidimos entrar para ver o quê era.
Mais uma vez, nosso instinto desbravador, mesmo sem querer, nos levou a um restaurante fantástico e que nos deixou saudades. Esse lugar encantador era uma típica cantina italiana, com comida caseira.
O restaurante chama Francesco, em homenagem ao patriarca dessa família de italianos. E nasceu da vontade de transformar a própria casa em um lugar para oferecer aos clientes momentos agradáveis. Podem acreditar que eles realmente conseguiram.
A nossa vontade de degustar apenas um vinho foi por água a baixo e acabamos saboreando deliciosos pratos com muita poesia. Poesia? Sim, a dona do restaurante, dona Maria Teresa, é uma bela cozinheira e também uma emocionante poetiza.
 
 
 
 
 
 
Fique tão entusiasmada com os pratos, com o lugar e com o carinho da dona Maria Teresa que me esqueci completamente de tirar fotos do que apreciamos. Mas posso garantir que tudo estava delicioso. Ah, os azeites desse restaurante são feitos exclusivamente pela Bodega Zuccardi.
Fechamos nossa noite e a nossa viagem com chave de ouro. Saboreamos excelentes pratos e conhecemos a autora, ou melhor, a artista dona Maria Teresa, cuja comida é uma verdadeira obra de arte, para quem gosta de comida italiana.
A simplicidade dessa mulher, que saiu da cozinha, ainda de avental, e cumprimentou todos na mesa foi realmente algo marcante. E para os amantes da poesia, não deixem de comprar o livro “Receitas e Poesia”, de autoria da própria dona Maria Teresa.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Um pedacinho do Vietnã em Montreal

Pelas nossas andanças por Old Montreal, conhecemos, por acaso, o Sushiya, um restaurante oriental, que ficava dentro do Le Marche Bonsecours, um antigo mercado público, construído entre 1844 e 1852, e que hoje é sede do Conselho de ofícios de arte de Quebec e do Instituto de Design de Montreal e tem várias salas de exposição, restaurantes e comércio.

 Já tinha passado e muito da hora do almoço e eu, grávida, não aguentava mais de fome. Achei que ia ser difícil comer algo nesse tipo de restaurante, já que os pratos principais são crus, mas me enganei. Os donos do restaurante eram vietnamitas e mal falavam inglês. Como a comunicação não estava muito boa, eles trouxeram um Ipad e nos mostraram as especialidades da casa e alguns pratos que eu podia saborear

Vendo as fotos, tivemos vontade de comer absolutamente tudo o que eles nos mostravam, mas optamos por um Nid d'oiseau (um ninho de macarrão com legumes) e um Imperial Rolls, o tradicional rolinho primavera, acompanhado de uma salada deliciosaaaa. E, para espantar um pouco do frio, finalizamos com uma Wonton Soup, uma sopa típica do sudeste da China feita com vegetais e condimentos, que estava incluída em um dos pratos.

Imperial Rolls
Nid d'oiseau











O lugar realmente nos surpreendeu. Um restaurante simples, sem muito movimento, mas com uma comida deliciosa e um atendimento fantástico. Posso dizer que ficamos com muita vontade de voltar lá para experimentar outros pratos, mas decidimos deixar para uma segunda ida a Montreal.

O Sushiya é uma excelente pedida para quem vai passear em Old Montreal e aprecia a cozinha oriental.

Fica a dica: http://www.restomontreal.ca/en/6592/Sushi-Ya

Seja bem vindo ao mundo de Francis Mallmann. Entre e se delicie

Ainda na nossa deliciosa viagem enogastronômica, em Mendoza, visitamos mais duas vinícolas durante o dia - farei um post específico para esse tema, e a noite foi reservada para um jantar muito especial, tanto pela comida, quanto pela história do lugar.

O restaurante escolhido foi o 1884, da Bodega Escorihuela Gascon, vinícola mais antiga de Mendoza ainda em atividade. O dono desse lugar magnífico é o famoso Francis Mallmann, um dos chefs mais famosos da América Latina. Ah, é precisai fazer reserva com antecedência. 

Uma curiosidade: A sede dessa vinícola foi construída em 1884, daí o nome do restaurante. Mas um grande incêndio acabou com tudo. E, se não fosse Francis Mallmann reconstruí-las dos escombros, nós quase perdemos um grande restaurante, uma grande vinícola e uma grande história.

O restaurante lembra muito aqueles casarões antigos, mas traz um toque de modernidade. Um lugar diferenciado e que já encanta desde a entrada. Ah, a seleção musical também merece destaque… perfeita.


Empanadas
 
Salada de vieiras 
Agora vamos ao que interessa, o Menu… De entrada, pedimos uma salada de vieiras e as famosas empanadas. Como já tínhamos comido as empanadas da Casa de Campo, que são mais que perfeitas, essas deixaram a desejar. Mas a salada de vieira fez com que já valesse a noite… deliciosa, saborosa… hummm

 Depois, pedimos mais dois pratos que foram degustados com um delicioso Malbec da própria vinícola, Um deles foi um polvo grelhado com batatas fritas, que agradou a quem estava afim de uma comida mais leve. E, mais uma vez, apreciamos um delicioso coelho feito ao forno de barro, que fechou o jantar com chave de ouro.


Polvo
Como não sabíamos o que pedir de sobremesa, acatamos a sugestão do garçom - a gente adora fazer isso. Ele, então, nos indiciou a degustação 1884 para quatro pessoas (estávamos acompanhados de um casal de amigos). Vieram nove pequenas porções de diversas sobremesas. Não vou dizer quais eram para não estragar a surpresa de quem for la. E, no cardápio, elas também não são descritas para deixar um clima de suspense no ar. rsrs. Mas digo, sem a menor sombra de dúvidas, vale muuuuito a pena pedir essa degustação calórica e muito deliciosa. Hehe
 











Se você está disposto a uma noite especial, em um lugar espetacular, indicio, de olhos fechados, o restaurante 1884.

O restaurante merece um repeteco para pedirmos os pratos mais elaborados da cozinha contemporânea, que é o carro chefe de lá. Só não pedimos dessa vez porque estávamos entusiasmados com a comida ao forno. Mas quem for lá e pedir as especialidades da casa, pode também nos dizer o que achou. 

Então, fica a dica: http://www.1884restaurante.com.ar

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Comida caseira e saborosa na Argentina tem nome: Casa de Campo

Depois de um bom tempo sem viajar por causa do nascimento do nosso Bernardo, chegou a hora do Sabor&ando por aí colocar o pé na estrada mais uma vez. E confesso que já estava com saudades. Dessa vez, o destino foi Mendoza, na Argentina, a terra do vinho.

Na borda das Cordilheiras dos Andes, Mendoza é conhecida mundialmente pela fabricação de vinhos, diga-se de passagem, uma das nossas paixões. São tantas vinícolas que teríamos que ficar mais de um mês para tentar visitar grande parte delas. Mas posteriormente farei um post só sobre as vinícolas.

Bem, dividíamos nossos dias assim: uma vinícola pela manhã, pausa para almoço e mais uma vinícola a tarde.

No nosso primeiro dia, optamos por almoçar em um restaurante da região e com comida caseira. Nosso motorista nos levou, então, para Casa de Campo. O lugar parece uma casa de fazenda, mas super aconchegante. O atendimento deixa um pouco a desejar, talvez porque a casa estava cheia. Mas quando começamos a comer, hummmm... deixamos de lado qualquer falta de atenção dos garçons.

Comemos de entrada uma das melhores empanadas da minha vida. Muito saborosa mesmo. Dava até vontade de pedir mais. Quentinha, massa deliciosa e recheio espetacular... de dar água na boca.

Empanadas

Depois de nos deliciarmos com as tradicionais empanadas argentinas, resolvemos pedir os pratos: um conejo al horno de barro com papas gratinadas al horno con crema y colchón de cebollas, pimentos y arvejas - coelho, uma colita de cuadril al Malbec com papas, zanahorias y pimentos - alcatra, e um trozos de carne de terrena condimentada con aceite de oliva, ajo deshidratado, aji molido, vinagre y orégano recubuierto con una masa casera y cocinada en horno de barro - uma carne cozida.


Não dava para dizer qual prato estava mais gostoso. Mas me surpreendi muito com o coelho. No começo, não queria comer, fiquei receosa, mas como estou aqui para degustar, saborear e ter novas experiências, fechei os olhos e comi... surpresa, foi o prato mais gostoso do dia. A carne é muito macia e saborosa. Até como mais uma vez.

Coelho
colita de cuadril
carne a la masa
Os pratos são muito bem servidos e, por isso, não pedimos sobremesa. Mas um dos nossos amigos pediu um repeteco de empanada. Rsrs

Se você gosta de uma comida caseira, de um ambiente aconchegante e, principalmente, de um preço justo, o restaurante Casa de Campo é a grande pedida. Ele fica na região de Maipu, onde tem várias vinícolas famosas, com grandes produtores e vinhos deliciosos.

Fica a dica: http://www.casadecampomza.com 

Toqué, um retaurante refinado

Ainda no Canadá, nos indicaram o retaurante Toqué, típico para turistas. Um restaurante charmoso e muito bem decorado, com um serviço de primeira.

Nele, você pode escolher um prato ou o menu degustação, harmonizado ou não com vinho. Esse menu é composto por sete pratos principais mais a sobremesa. Adoramos essas experiências e, para mim só não foi melhor porque eu estava grávida e não pude fazer a harmonização.




 A degustação é bem legal, só achei que os pratos eram muito bem servidos, então, já no terceiro, quarto prato, estávamos satisfeitos e aí os próximos já não tinham mais tanto sabor. Pela nossa experiência, o menu degustação deve vir em pequenas porções para sempre deixar aquele gostinho de quero mais.

Reparamos que o restaurante tinha apenas casais e a grande maioria estava fazendo o mesmo que nós, saboreando diversos pratos. Um senhor, de uma das mesas próxima a nós, ficava de olho nos nossos pratos porque percebeu que alguns dos meus pratos vinham diferentes (substituíam o cru por algo cozido ou assado). Em um determinado momento, ele se levantou e foi até a nossa  mesa para entender o porquê da diferença e quase que pediu para provar. Rsrs


           


A cada novo prato, o sommelier ia até a mesa para apresentar o vinho que iria harmonizar com a comida. A explicação dele era fantástica e eu ficava morrendo de vontade de provar pelo menos um pouquinho, mas me segurei.

Bem, a parte não muito boa... esse restaurante não tem um preço tão acessível. Posso dizer que entrou para a lista dos mais caros que já fomos. Mas para os curiosos e apreciadores de boas experiências, vale a pena conhecer.

Então, fica a dica: http://restaurant-toque.com/en/



domingo, 23 de novembro de 2014

Milos, um restaurante com cara de feira

Curtindo uns dias de muito, mas muito frio no Canadá, decidimos "sair da rotina" e procurar um restaurante para não turistas. Um lugar que fosse gostoso, aconchegante e com menu diferenciado. Difícil? Não para Montreal. Depois de algumas dicas e pesquisas na Internet, o restaurante Milos foi um que nos chamou a atenção. Muito bem avaliado por outros saboreadores e super indicado pelo nosso hotel. Dois pontos importantes para fazermos a nossa reserva.

Do lado de fora, o restaurante não causa qualquer impressão. Parece um restaurante como outro qualquer. Mas depois que você entra... tudo muda. O lugar é muito bem decorado, com muitas flores,  e um atendimento excepcional. No fundo do salão, que é bem grande, fica um balcão, desses que a gente vê em feiras, onde toda a comida é exposta. Um barato. Uma parte com frutos do mar e outra com uma grande variedade de legumes e verduras, que acompanham os pratos.



















Nossa garçonete era uma senhora que parecia a mamãe noel. Confesso que fiquei com muita vontade de abraçá-la. Muito delicada, prestativa e com um sorriso de derreter qualquer coração, nos deu uma atenção especial e nos levou até os balcões para escolhermos o quê queríamos comer.
Salada de Camarão


Salada de Polvo
Pedimos duas saladas: uma de camarão grelhado, que tinha um sabor único. O camarão estava no ponto. Perfeito. E outra de polvo, que também estava de muito saborosa.


Quando estávamos esperando nossas saladas, pedimos um entrada, que era uma cesta de pães, mas um detalhe chamou muito a nossa atenção: para acompanhar essa cesta de pães, ela trouxe um pires com azeite e um punhadinho de orégano fresco que foi cortado na hora, com uma tesoura, em cima desse azeite. Posso garantir que deu um toque especial. O sabor é muito diferente e bem mais gostoso e agradável.


Para os amantes de frutos do mar e de um lugar diferente para conhecer, recomendamos o Milos, um restaurante onde a comida é preparada de forma impecável e com muito carinho.

Fica a dica: http://milos.ca/restaurants/montreal




Tancredi, um restaurante necessário para visitar

Depois de um longo tempo parada, resolvi colocar os posts em dia porque estou devendo vários...

Ainda na viagem da Italia, quando estávamos voltando para Milão de carro, passamos por uma região simplesmente encantadora, chamada Lago di Guarda. Resolvemos conhecer melhor as cidades, que ficam muito próximas umas das outras e, especificamente em Sirmione, passamos por um restaurante diferente, na beira de um lago. Ele nos chamou a atenção pela beleza, mas posso falar que diante do espetáculo da comida, a beleza até ficou em segundo plano.


O restaurante, Tancredi, é todo de vidro e tem uma vista linda para o lago. Tínhamos a opção de sentar no jardim, mas prefiramos ficar dentro mesmo. E para combinar com o lugar, frutos do mar foi a grande pedida. E um vinho branco para acompanhar... só que aí veio a nossa surpresa, que eu achei até legal e sábia. Como eu estava grávida, os garçons já tiraram a minha taça de vinho, ou seja, já "falaram" que eu não podia beber... ok, acompanhei com água com gás. Rsrs

Salada
Tartare

De entrada, pedimos uma salada de frutas com frutos do mar, que estava deliciosa, e um mix de tartare, bem saboroso. Como eu não podia comer nada cru, eles deram uma pré-cozida no camarão da salada. Detalhe: isso feito sem que nós pedíssemos. E eu nem me arrisquei a provar o tartare. Rsrs

Por causa das entradas, nossa expectativa para os pratos ficou altíssima e eles não nos decepcionaram.  Pedimos um polvo grelhado com aspargos e um risoto de camarão... todos os dois de lamber os dedos. O risoto veio com um cloche de vidro e dentro tinha fumaça de lenha... um charme!!


Risoto
 
Polvo
                                              

A parada valeu muito a pena. Esse é um lugar que, certamente, iremos voltar. Lugar lindo, comida maravilhosa, serviço de primeira e valor justo pelo serviço. Mais uma vez, o saboreando por aí teve uma parada digna de post.

Quem estiver por essa região, não deixe de saborear as delícias do Tancredi. Posso concluir o post dizendo que esse é um restaurante necessário para visitar!

Fica a dica: http://www.tancredi-sirmione.com/restaurant-tancredi-sirmione-lake-garda.html

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Um cantinho romântico em Veneza

Ainda na Itália, resolvemos passar um dia em Veneza e, claro, fomos atrás de indicação de restaurante. Nos falaram muito bem do Do Forni, um restaurante já premiado pela cozinha e que fica pertinho da piazza San Marco. Fomos parar lá.

O Do Forni é um dos mais tradicionais e antigos restaurantes de Veneza. Durante muitos anos, ele era uma padaria que produzia pães e doces para um mosteiro. Foi no século XIX que ele se transformou em um restaurante

Não Forni Restaurante inclui duas salas próximas , um com mobiliário rústico e elegante que lembra a antiga taberna veneziano ; outro chamado " Orient Express " , com o mobiliário de luxo e a pequena atmosfera lembrando o carro de jantar do famoso trem que liga Veneza a Istambul e Paris.


O lugar é um charme, aconchegante e, ao mesmo tempo, sofisticado. Ele tem dois ambientes, um mais rústico e elegante, que lembra antigas tabernas, e outro com mobiliário mais luxuoso, com souplas e talheres de prata. Tudo muito bem organizado e impecável.

Gamberetti Conditi
Insalata Polipi Sedano
Pedimos duas entradas: uma de camarão, que eu amo, e uma de polvo, que o meu marido ama. Os pratos estavam deliciosos. Muito saborosos mesmo, que deixavam aquele gostinho de quero mais. E foi exatamente isso que aguçou ainda mais a nossa vontade, e nossa curiosidade, pelos pratos principais. Afinal, estamos aqui para saborear e conhecer novos sabores.

Passamos então para os pratos principais: Risotto Tiziano e Orata Mediterrânea, ou seja, um risoto e um peixe. Para acompanhar, vinho branco e água (estou grávida e não pude acompanhar meu marido no vinho).

Risotto Tiziano
Orata Mediterranea



A noite foi agradabilíssima e a tratoria foi uma boa pedida. Quem passar por Veneza, precisa conhecer essa delícia para saborear bons pratos e momentos.

Fica a dica: www.doforni.it